No decorrer da vida se esforce para ler:
1) SERVIDÃO HUMANA, do inglês Willian Somerset Maugham.
Uma odisséia errante marcada pela perseverança e pela luta em conseguir definir um sentido para a própria existência.
2) PAULO E ESTEVÃO, de Chico Xavier, ditado pelo espírito Emanoel.
O cristianismo em sua mais bela narrativa literária.
3) CRIME E CASTIGO, do russo Fiodor Dostoiévski.
Uma história de redenção e procura pelo perdão interior.
4) O SERMÃO DA MONTANHA, de Jesus Cristo. (S. Mateus 5,6 e7).
A maior demonstração de sabedoria colocada em palavras simples e de valor incomparável.
Esses livros são os meus preferidos. Se você é daqueles que gosta de ler, não perca tempo. Se é daqueles que não tem a leitura como um hábito, faça um esforço para que ao longo do tempo você consiga ao menos ler esses títulos. Com essas quatro dicas, você já terá adquirido conhecimento o bastante para toda uma vida.
Mike Sullivan.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
VERDADES INESCAPÁVEIS
O homem está condenado a três verdades inescapáveis:
1 - Fantasiar sobre um futuro incerto;
2 - Procurar, inutilmente, a felicidade como se fosse o pote de ouro no fim do arco-íris; e
3 - Carregar o peso de um passado que o acompanha feito sombra até a morte.
Para pensar: Seja feliz, mas não perca tempo em busca da chamada "felicidade".
Mike Sullivan.
1 - Fantasiar sobre um futuro incerto;
2 - Procurar, inutilmente, a felicidade como se fosse o pote de ouro no fim do arco-íris; e
3 - Carregar o peso de um passado que o acompanha feito sombra até a morte.
Para pensar: Seja feliz, mas não perca tempo em busca da chamada "felicidade".
Mike Sullivan.
domingo, 20 de setembro de 2009
MAIS UM CASO DE INCESTO
O jornal O GLOBO de sexta-feira (18/09) estampava em suas páginas mais uma triste notícia: um australiano acusado de abusar sexualmente da filha durante 30 anos e ter tido quatro filhos com ela (três nasceram com problemas congênitos e um morreu). Fora a crueldade e brutalidade do acusado o que mais me espantou ao ler a notícia foi o fato da mãe ter declarado nunca ter suspeitado, pois a casa era grande e a filha sempre desconversou sobre a paternidade das crianças. Vocês acham que seria possível um caso de incesto ser encoberto por trinta anos e ninguém suspeitar? É um tanto estranho esse fato... O crime assemelha-se ao do austríaco Josef Fritzl, que estuprou a filha por 24 anos e foi condenado à prisão perpétua.
UMA DEFINIÇÃO AINDA QUE INCOMPREENSÍVEL
Se fosse perguntado, cada um de nós teria uma definição para a morte, ainda que com dissabor e entrave. Conforme a cultura, a fé, as construções e experiências da vida, cada um de nós traz consigo um discurso que torna ao menos plausível o próprio fim. Por isso gosto sempre de dizer que acreditar em algo ajuda e muito nessa descrição. A fé funciona para acolchoar a mente e tornar a morte algo tragável.
Nas minhas palavras: a morte é um cessar de angústias. Angústias essas alimentadas pelo simples fato de existir.
E para citar o grande filósofo e psicanalista Ernest Becker: "É impossível enfrentar sem angústia o terror da condição de indivíduo."
Se for capaz, defina você mesmo.
Nas minhas palavras: a morte é um cessar de angústias. Angústias essas alimentadas pelo simples fato de existir.
E para citar o grande filósofo e psicanalista Ernest Becker: "É impossível enfrentar sem angústia o terror da condição de indivíduo."
Se for capaz, defina você mesmo.
O GRANDE GUERREIRO
O Vice-Presidente José Alencar voltou a ser internado no Hospital Sírio-Libanês na última quinta-feira (17/09) para novas sessões de quimioterapia. Diagnosticado com câncer no abdômen desde 2006, ele vem demonstrando força, coragem e fé na luta contra a doença. Em entrevista à Revista VEJA, ele declarou estar preparado para a morte e que não a teme. E disse mais: "A morte para mim hoje seria um prêmio. Tornei-me uma pessoa melhor. Isso não significa que tenha desistido de lutar pela vida. A luta é um princípio cristão, inclusive. Se for para me encontrar com mamãe e papai quero morrer agora." Que Deus possa abençoar e iluminar os passos desse homem exemplar.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Duas tragédias em apenas uma semana
Assim como grande parte do Brasil e do mundo, eu não poderia ficar imune a duas grandes tragédias que aconteceram em apenas uma semana. A primeira com o avião da Air France que caiu nas águas do Atlântico, matando mais de 200 pessoas. A segunda, apenas cinco dias depois, onde um incêndio numa creche no México matou 38 crianças.
O que dizer de acontecimentos tão trágicos? Qual o grande mistério envolvido em duas catástrofes de proporções inimagináveis na vida de famílias desoladas e sem algo concreto que possa servir de consolo? Talvez essas sejam as grandes perguntas que pairam sobre nossas cabeças e que, creio eu, não exista resposta.
Alguns dias atrás estive no funeral da mãe de um amigo e horas depois fui tomado por um sentimento de menos valia e decepção. Tudo isso por que, ao ter lançado recentemente um livro onde o assunto principal era a morte e o morrer, eu me achava na obrigação de ter dito ao meu amigo palavras claras, precisas e que talvez o ajudasse a enfrentar um processo tão doloroso. Só depois de muita reflexão, percebi que existem momentos onde o discurso bem feito é perfeitamente dispensável e nossa presença como fator consolidador de solidariedade é capaz de dar conta e abarcar qualquer palavra que pudesse ser dita. Penso eu que a linguagem é fruto da articulação de vários processos atinentes à razão/cognição, como o pensamento, a memória e a própria fala. Como o assunto é a morte e o consequente abandono da vida, isso só é afeto ao campo das emoções e da subjetividade. Como sabiamente disse o filósofo Kant, “a Razão não pode dar conta de assuntos os quais ela não sofreu a experiência”. Quanto à morte, resta-nos o mistério, as perguntas, as dúvidas. O porque de crianças morrerem sem ter a plena consciência ou ao menos poderem definir o que é a vida? O porque de pessoas terem seus projetos desfeitos sem aviso prévio e serem sucumbidas pelo assombro da morte?
No caso de pacientes diagnosticados com uma doença terminal, sobra-lhes um importante e valioso benefício: o tempo necessário para organizar a partida sem deixar questões pendentes. Sei perfeitamente que isso não serve como consolo para o paciente nem tão pouco para familiares. Mas deixo essas questões para que todos possam pensar e tirar suas conclusões. Na tragédia com o avião, aquelas pessoas tiveram suas vidas interrompidas sem ter tempo algum para qualquer resolução que tornasse o morrer menos doloroso.
Faço deste blog uma ferramenta de solidariedade para com parentes e amigos das vítimas das duas tragédias.
O que dizer de acontecimentos tão trágicos? Qual o grande mistério envolvido em duas catástrofes de proporções inimagináveis na vida de famílias desoladas e sem algo concreto que possa servir de consolo? Talvez essas sejam as grandes perguntas que pairam sobre nossas cabeças e que, creio eu, não exista resposta.
Alguns dias atrás estive no funeral da mãe de um amigo e horas depois fui tomado por um sentimento de menos valia e decepção. Tudo isso por que, ao ter lançado recentemente um livro onde o assunto principal era a morte e o morrer, eu me achava na obrigação de ter dito ao meu amigo palavras claras, precisas e que talvez o ajudasse a enfrentar um processo tão doloroso. Só depois de muita reflexão, percebi que existem momentos onde o discurso bem feito é perfeitamente dispensável e nossa presença como fator consolidador de solidariedade é capaz de dar conta e abarcar qualquer palavra que pudesse ser dita. Penso eu que a linguagem é fruto da articulação de vários processos atinentes à razão/cognição, como o pensamento, a memória e a própria fala. Como o assunto é a morte e o consequente abandono da vida, isso só é afeto ao campo das emoções e da subjetividade. Como sabiamente disse o filósofo Kant, “a Razão não pode dar conta de assuntos os quais ela não sofreu a experiência”. Quanto à morte, resta-nos o mistério, as perguntas, as dúvidas. O porque de crianças morrerem sem ter a plena consciência ou ao menos poderem definir o que é a vida? O porque de pessoas terem seus projetos desfeitos sem aviso prévio e serem sucumbidas pelo assombro da morte?
No caso de pacientes diagnosticados com uma doença terminal, sobra-lhes um importante e valioso benefício: o tempo necessário para organizar a partida sem deixar questões pendentes. Sei perfeitamente que isso não serve como consolo para o paciente nem tão pouco para familiares. Mas deixo essas questões para que todos possam pensar e tirar suas conclusões. Na tragédia com o avião, aquelas pessoas tiveram suas vidas interrompidas sem ter tempo algum para qualquer resolução que tornasse o morrer menos doloroso.
Faço deste blog uma ferramenta de solidariedade para com parentes e amigos das vítimas das duas tragédias.
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