domingo, 20 de setembro de 2009
MAIS UM CASO DE INCESTO
O jornal O GLOBO de sexta-feira (18/09) estampava em suas páginas mais uma triste notícia: um australiano acusado de abusar sexualmente da filha durante 30 anos e ter tido quatro filhos com ela (três nasceram com problemas congênitos e um morreu). Fora a crueldade e brutalidade do acusado o que mais me espantou ao ler a notícia foi o fato da mãe ter declarado nunca ter suspeitado, pois a casa era grande e a filha sempre desconversou sobre a paternidade das crianças. Vocês acham que seria possível um caso de incesto ser encoberto por trinta anos e ninguém suspeitar? É um tanto estranho esse fato... O crime assemelha-se ao do austríaco Josef Fritzl, que estuprou a filha por 24 anos e foi condenado à prisão perpétua.
UMA DEFINIÇÃO AINDA QUE INCOMPREENSÍVEL
Se fosse perguntado, cada um de nós teria uma definição para a morte, ainda que com dissabor e entrave. Conforme a cultura, a fé, as construções e experiências da vida, cada um de nós traz consigo um discurso que torna ao menos plausível o próprio fim. Por isso gosto sempre de dizer que acreditar em algo ajuda e muito nessa descrição. A fé funciona para acolchoar a mente e tornar a morte algo tragável.
Nas minhas palavras: a morte é um cessar de angústias. Angústias essas alimentadas pelo simples fato de existir.
E para citar o grande filósofo e psicanalista Ernest Becker: "É impossível enfrentar sem angústia o terror da condição de indivíduo."
Se for capaz, defina você mesmo.
Nas minhas palavras: a morte é um cessar de angústias. Angústias essas alimentadas pelo simples fato de existir.
E para citar o grande filósofo e psicanalista Ernest Becker: "É impossível enfrentar sem angústia o terror da condição de indivíduo."
Se for capaz, defina você mesmo.
O GRANDE GUERREIRO
O Vice-Presidente José Alencar voltou a ser internado no Hospital Sírio-Libanês na última quinta-feira (17/09) para novas sessões de quimioterapia. Diagnosticado com câncer no abdômen desde 2006, ele vem demonstrando força, coragem e fé na luta contra a doença. Em entrevista à Revista VEJA, ele declarou estar preparado para a morte e que não a teme. E disse mais: "A morte para mim hoje seria um prêmio. Tornei-me uma pessoa melhor. Isso não significa que tenha desistido de lutar pela vida. A luta é um princípio cristão, inclusive. Se for para me encontrar com mamãe e papai quero morrer agora." Que Deus possa abençoar e iluminar os passos desse homem exemplar.
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